segunda-feira, 8 de junho de 2015

Snow Ball in Queenstown

Terceiro dia na Nova Zelândia e já estava rendido à sua beleza natural. O dia começou com o que tinha prometido no final da viagem do dia anterior... NEVE!
Nevou tanto ou tão pouco durante a noite que o campo relvado em frente ao hotel estava completamente branco. As mesas e cadeiras na varanda da nossa janela prometiam um pequeno almoço gelado!

Após as diligências habituais, foi sair do hotel, bem cedinho, onde o amigo Wyne já trabalhava arduamente para retirar a neve dos degraus de acesso ao hotel. A estrada tinha acabo de ser limpa por um limpa neves, e aqui, ao contrario da europa, os tipos não atiram sal, para a estrada mas sim um espécie de gravilha, a que chamam "grit". Essa informação está presente em quase todos os sinais de velocidade e curvas perigosas com a indicação "ice/grit", ou seja para o verdadeiro tuga se apanhar gelo na estrada já sabe que o grito vem a seguir LOL.

O objectivo do dia era ir à costa oriental, ver uma formação rochosa em forma de bolas, ou ovos, um espécie de cocoon para quem se lembra deste filme. Consegui levar o carro ate a bomba de gasolina à saída da cidade, mas a neve era muita e continuava a nevar. Entrei nas bombas, abasteci o carro e quando fui pagar perguntei ao tipo da gasolineira se iria conseguir chegar ao meu destino com aquela neve toda.  O senhor muito simpático deu-me o número grátis do serviço das estradas e disse para ligar antes de prosseguir viagem. Entretanto um outro condutor que ouviu a conversa avisou-me logo que as estradas nas montanhas estavam quase todas cortadas e só la para o meio dia é que se previa que fossem abertas, mas de qualquer maneira que tentasse e desejou-me sorte. Com uma viagem de 260 km pela frente percebi que seria uma loucura tentar contrariar as condições  atmosféricas. De qualquer maneira tentei ir um bocadinho mais a frente para este cenário magnifico agora coberto de branco. 
Não foi preciso andar muito, apenas uns 4 km para encontrar o primeiro sinal de informação estrada encerrada a 5 km, e pronto as famosas bolas de pedra ficaram para a próxima. 
 
Tentei ainda ir tirar uma fotos de uma ponte sobre o rio shotover, mas assim que saí da estrada principal percebi que sem correntes nas rodas, não iria a lado nenhum, ate uma simples inversão de marcha foi uma aventura com os pneus a não agarrarem a neve.  

A rota inverteu-se e foi rumar ao hotel, parquear o carro e prosseguir a aventura a pé. 

A volta da cidade tem várias rotas para passeios a pé junto lago, assim como passeios de barco no lago, e até a descida do Shotover num JET.   

Com o dia que estava, a melhor solução foi mesmo caminhar, com o abrigo do anorak pela cidade e seus arredores.  

O passeio veio a revelar-se encantador pelas vistas da cidade à beira do lago. Fantástico, sendo a imagem da cidade envolvida naquele manto branco extraordinário.

No lago avistavam-se os radicais jet que la iam fazendo as suas manobras 360°, para a loucura dos seus passageiros, indiferentes ao frio e à chuva que esporadicamente se fazia sentir.

Foi entanto que surgiu a ideia peregrina de ir ver os canyon onde se iniciavam aquelas aventuras de Jet.  O caminho continuava com neve mas menos muito menos que pela manha, pois a chuva ja tinha derretido uma parte. Foi quase a chegar ao Shotover point, que me apercebi que estava a 2 km da estância de sky de Queenstown, pena não estar aberta seria de certeza um grande dia de sky. 

O tempo ao meio da tarde começou a levantar e a neve começou a derreter, numa das mil lojas de venda de excursões, entrei e marquei para o dia a seguir um tour a Milford Sound. Os horários são assustadores para quem está de férias mas era a melhor maneira de visitar este parque natural.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A Passagem para Middle Earth - Provavelmente o melhor passeio de carrodo Mundo

 Domingo pela Manha, o dia despertou pelas 7 am, mas no 22 do Wistler Apartments, os movimentos ja se faziam sentir.

Objectivo do dia ir a Monte Cook, o ponto mais alto da região. São 220 km, entre Queenstown e Monte Cook, passando por montanhas, lagos e vales. 

Depois de atestar o Nissan Tiidda, que adora gasolina, foi rumar a Cromwell, uma estrada nova, uma nova direção, e depois de passar uma parte mais montanhosa cheia de curvas fechadas, é aproveitar a descida que nos leva a um vale espectacular. Este vale destaca-se pela longas extensoes de vinhas, que nesta altura apresentam os tons de Outono. A maioria dos vinhos produzidos aqui sao monocasta, sendo que a casta pinot noir, é a mais utilizada. Para quem é interessado pelo tema creio que teria aqui um dia bem passado entre as diversas quintas. 

Depois surge mais um montanha desta vez acompanhada pelo rio que segue a mesma direcção da estrada, com as suas aguas cristalinas, convidativas a um banhoca fresquinha, mas a corrente não.

Após a descida da montanha, o vale tranforma-se numa planice a perder de vista, creio que mais de 80 km, em linha quase recta. Cenário unico para se poder contlemplar as montanhas ao redor, com os seus topos carregados de neve, assim como os seus recortes no horizonte.

De seguida, surgem junto à estrada os lagos, mas não são apenas lagos, são Mirror Lakes, lagos quereflectem  a imagem do que os rodeia, devido ao efeito da luz e da traquilidade das aguas. Impossivel não parar e tirar uma 1 GB de fotos. Quando se olha para a foto ate parece montagem ou um efeito especial, impressionante! O que seria do PhotoShop se fossem todos assim?! 

Mas o melhor estava para vir,  pouco depois de passar uma terriola de nome Twizel, uns10 km a frente, encontramos o lago Pukaki. O Lago Pukaki rebenta qualquer plano de viagem, é simplesmente maravilhoso, conseguem imaginar um lago de aguas azul turquesa ??! , pois é estranho, mas não é imaginação, realmente existe e são uns belos 50 km, resultado do degelo dos diversos glaciares, as aguas tomam a cor azul turquesa, devido ao seu fundo e pureza do gelo derretido. 

Se juntamos a um lago de aguas cristalinas azul turquesa, um vale com o Monte Cook no topo, temos  o Pukaki Lake , provavelmente uma das mais belas paisagem do planeta Terra. Os castanhos das árvores que adornam as encostas da montanha, os picos brancos  de neve, o cinzento lunar das pedras que surgem nos pequenos rios, vindos da montanha...cortam-nos a respiração....

A chegada a base do Monte Cook, deixando o lago Pukaki pelas costas,  adiciona pontos ao local,  a visao do monte com os seus vales onde os rios glaciares parecem tão perto e ao mesmo tempo tão longe. 

No centro de informações do parque natural Monte Cook, percebi a existência de uma nova realidade, o turismo de alpinismo. Aqui havia indicaçoes para tudo, metereologia, tempo de subida, Bases, e refugios na montanha, até havia malta equipada a rigor, com as suas botas com picos, a esclarecer dúvidas e obter informaçoes. O que acabei de ouvir é contagiante, nao consigo sair dali sem experimentar...nem que seja um pequeno trail. Sim, ali sem o equipamento adequado nao nos podemos entusiasmar, as condições meteorológicas podem se alterar significativamente de um momento para o outro.
Avanço alguns metros e ao contemplar o rumo dos pequenos riachos que se formam pela água que desce da montanha, deparo-me com uma indicaçao de um trail com duração média de 1 hora. Não vás mais longe!!! Como o Sol ainda estava comigo, decidi arriscar! E assim começo a subir os trilhos que acompanham a montanha.

Quanto mais subia, mais espantado ficava. Aquele cenário é extraordinário, nunca tinha visto nada assim. Pelo menos assim pensava! Mal contornei a montanha, deparo-me com um lago verde esmeralda!!! Impressionante!!!! Aquele cenário num silêncio imenso... só se ouve o vento! E assim que a minha vista tenta alcançar o início do lago, deparo-me com um glaciar! O glaciar Tasman! Afinal aquele fascinante lago verde esmeralda teria, até ha pouco tempo atrás, feito parte do glaciar! Mas afinal como é esse glaciar?! Nem sei se poderei descrever desta forma, mas naqueles instantes foi essa a imagem retida...um rio de neve, uma imensidão de gelo que permanece ali há muitos mas muitos anos e que acompanha a forma da montanha. Infelizmente, mais uma vez o aquecimento global deixa marcas, e a extensão que outrora fora glaciar, hoje divide-se num lago...neste caso, lindíssimo! Apesar de achar que aquela imagem me irá acompanhar durante muito tempo, registei mais 1GB em fotografias e vídeos!

O tempo passa sem dar conta, até que o Sol começa a esconder-se atrás do Mount Cook e de repente ouve-se o vento, que fica cada vez mais intenso. Será um sinal?! Nao sei, mas parece-me que está na hora de voltar para o carro e prosseguir a viagem de regresso.

Se existisse uma entrada para Middle Earth, diria que seria por aqui.












domingo, 24 de maio de 2015

Drive in NZ Wanaka - Arrowtown - Glenorchy

Sabado 23, nao foi dificil levantar, pois a overdose de adrenalina não me deixava dormir mais.
O objectivo era ambicioso, mas o dia estava soalheiro e convidava ao passeio.

Lake Wanaka, Arrowtown e Glenorchy eram os sitios a visitar. O Google Maps estava pronto o carro também, desta vez nao tive muita sorte com o carro, mas é preciso é que não me deixe apeado. Tinha pedido um equivalente a um I3 da hyundy, de mudanças de caixa, saiu-me um Nissan Tipa de mundanças automaticas! Enfim condições mínimas para conduzir em estrada de montanha. 

O primeiro destino foi Wanaka, 69 km, tempo esperado 1,10 horas.  A subida da montanha é agreste mas a vista compensa. Depois do topo vem os vales entre montanhas, as vistas são indescritíveis, a juntar à montanha vêm as ovelhas...tambem nunca tinha vistos tantas juntas ...impress....passei ainda por acesso as pistas de sky mas sem movimento, pois a epoca de sky ainda nao abriu. 

Na viagem visualizei uma curiosidade unica, infelizmente nao tirei fotografia. Não, Não era o Senhor dos aneis, mas devia ser o senhor dos Soutiens pois na vedação da quinta a decoração era feita por uma fileira enorme de soutiens de todas as cores, weird !! 

Uns km mais à frente alguem me dá sinais de luzes e passados alguns km la estava o carro da policia pousado na beira da estrada a controlar a velocidade, nem só a liguagem do amor é universal, a dos automobilistas também ...lol

Wanaka, é um cidade pequenina junto ao lago, com o mesmo nome, nao tem muita coisa para ver alem da paisagem do lago no sopé da montanha, mas essa vista justifica a viagem. Fiz um pitt stop no supermercado local para comprar mantimentos e ver o custo de vida .....um cacho de bananas DOLE custa 4.99 NZD, um coca cola 3.50 NZD, as maças sao mais baratas 2.99 NZD, ...a vida custa... O preço da gasolina 91 é de 2.12 NZD. ..ups.. O que vale é que vou ficar apenas 5 dias por aqui ....ontem em conversa com o gerente do hotel, disse me que o ordenado minimo são 2300 NZD, normalmente a hora de trabalho é pago a 18 NZD, isto para os funcionários da limpeza do Hotel... Tudo é muito caro aqui pelo menos, para estrangeiros.

Depois do Wanaka, foi rumar a Arrowtown. Uma antiga cidade da belle epoce de corrida ao ouro. É um cidade muito simpatica junto ao rio Arrow que corre na sombra da montanha. É facil de imaginar os garimpadores no meio do rio a peneirar as pedras que vinham com a corrente, à procura do metal amarelo. Nem vos digo a temperatura da água...congelador para quê?!

Depois de café e um muffin, de forma a enganar a fome, foi rumar novamente a Queenstown. Mesmo na baixa da cidade, saí da estrada para Glenorchy, uma verdadeira marginal ou corniche junto ao lago. São 50 km junto ao lago com uma vista fabulosa sobre a montanha e o lago. Glenorchy foium dos spots para gravaçao dos senhor dos aneis, mas de resto é como Road to Anna em Maui no Hawaii, falo apenas pelo caminho, pois a cidade na verdade nao existe, são apenas 2 ruas com casas.

Depois foi voltar a Queenstown com o sol a ajudar a suportar os 5 graus, um dia em grande! 



  







sábado, 23 de maio de 2015

A indescritível Queenstown - New Zealand

Situada à beira do lago Wakatipu e rodeada de montanhas é dificil de explicar a beleza do que os nossos olhos avistam. As florestas que descem das montanhas com uma mistura de cores verdes e castanhas do Outuno que por cá passou, separam os picos brancos de neve da montanha dapequena  cidade de Queenstown.

A viagem do aeroporto para a cidade é só por si uma tour, a estrada a beira do lago, levanta um pouco do véu do que se pode esperar da cidade.

O centro da cidade é muito cozy, sao meia duzia de ruas, cheias de lojas de desporto, venda de passeios turisticos e adrenalina em doses cavalares. O bungy jumping é o preferido, speed boat jets que prometem emoção deliciam os olhares dos turistas que tal como eu, fica de boca aberta pela pericia dos pilotos dos jets entre rochedos rios abaixo e rio acima.

Junto a cidade existe um teleférico " Gôndola" , que nos leva ao topo da montanha junto a cidade, dai pode avistar a vista de todas as montanhas com os seus topos cobertos de neve, assim com um vista brutal sobre o lago e o rio shotover a não perder. Para os mais radicais podem aproveitar o topo desta montanta para observar os lagos de um forma invertida, isto é uma plantaforma de bungy jumping. Na montanha existe tambem uma serie de pistas para BTT, pretas vermelha e verdes...é só escolher o nivel de loucura, mais traquilo e para miudos de graudos menos radicais é a pista de carts sem motos, mas mesmo assim existe dois tipos de pistas, mais e menos rápidas!

A cidade respira adrenalina, a epoca de sky e snowboard só abre em junho mas a malta ja está pronta, e como é malta radical os voos de heli, que os deixam nos picos da montanha estao sempre a sair. 

Nesta altura é epoca baixa mas daqui a 15 dias promete ser a locura, esperam-se 45 k pessoas..Festival de Inverno.

Os Restaurantes têm optimo aspecto, assim como a comida. A oferta é alargada, assim como os preços. A sensaçao da downtown é os Fergburger as filas são grandes e toda a gente quer experimentar...

Queenstown Like !










quinta-feira, 21 de maio de 2015

O Gato não é Chinês é Japonês

Enquanto esperava por o voo de ligaçao, no aoeroporto de Shangai, e vagabundiava pelas lojas, deparei me um objecto familiar comum a quase todas a s lojas e restaurantes chineses. O Gato Dourado de Pata levantada. 

Resolvi Investigar o Tema. O Gato na verdade é um amuleto chamado Maneki Neko e é Japones. É um símbolo da sorte ou fortuna na cultura nipônica. 

Sobre a origem da Lenda.

Há várias lendas falam da origem do Maneki Neko, sendo que uma das mais populares é a do Templo Goutokuji. A história, datada do século XVII, conta que havia um templo em Setagaya em situação muito precária financeiramente e os monges já passavam fome. Um dos monges tinha uma gata chamada Tama e apesar das dificuldades achava sempre maneira de alimentar o animal. Foi então que um samurai chamado Naotaka Li passou por aqueles lados, enquanto voltava de sua caça e foi surpreendido por uma forte tempestade. Para tentar fugir da chuva abrigou-se debaixo de uma árvore e ao olhar na direção da entrada do templo viu Tama com a pata dianteira levantada como se acenasse para ele. Curioso e muito surpreso com a habilidade do gato aproximou-se de Goutokuji e quando se afastou da árvore esta foi atingida por um raio. 

Aliviado e certo de que sua vida havia sido salva pela Gata, Naotaka entrou no templo para rezar em agradecimento e logo ao entrar notou a pobreza e a condição lamentável em que se encontrava aquelesitio  e resolveu doar todo o dinheiro que levava consigo para recuperar o local. 

Assim o templo passou a ser frequentado por todo a povoação de Goutokuji trazendo prosperidade. 
Foi esculpida uma estátua da gata reproduzindo seu gesto de modo a homenageá-la.

O Maneki Neko costuma usar uma coleira vermelha com um sino e pode ser de diversas cores, cada uma com um significado: branco (pureza), preto (saúde e espantar maus espíritos), vermelho (proteção, espantar maus espíritos e saúde), dourado (riqueza), rosa (amor), roxo (força artística) e verde (força nos estudos).

Os Chineses adpotaram a lenda e o Dourado.

 


quarta-feira, 20 de maio de 2015

O Monstro.

É um passaro ?! É uma estante do IKEA?! Não é um A380 da Airbus.

Transporta de 555 pessoas a 845, 14 800 km de autonomia, 24 metros de altura, custa 400 milhoes de euros cada um.

O aeroporto da portela, ainda não esta preparado para receber este aviao. Neste momento as pista da portela nao permitem que um viragem em segurança devido a sua envergadura de asas, alem de não haver mangas ou escadas compativeis com a altura do aviao, pois são dois pisos...isto segundo informação da ANA. 

A verdade é que é raro haver tantas pessoas a visitarem Lisboa de uma vez só ! 







O Voar até Middle Earth

Não é pêra doce, chegar a ME, como tudo na vida é necessario alguma persistência, e vontade de ir mais alem. Chegar a ME implica uma viagem a um futuro próximo, isto é a 11 horas de diferença horária, ou seja, quando é meio dia em Lisboa, já o dia está a acabar em ME. Digamos que a viagem promete ser uma luta contra o relógio biologico o sono e a luz.
O dia começou com um voo da TAP, que hoje não fez greve e saiu de lisboa à hora prevista: 08.20h. objectivo: chegar a Frankfurt, capital financeira do império, sede do BCE. Nesta viagem estou acompanhado do nosso Governador do BDP, que vai a Capital, tentar salvar o Mundo e investidores do Papel Comercial do Rio Forte também. São 12.20 e estamos em fila de espera para descer para o aeroporto. 
Em Frankfurt, para saida do imperio Europeu tenho a minha espera o state of the art da aviação civil o novo A380, da Lufthansa, que a troco de alguns euros, a companhia promoteu me levar ate ao imperio vizinho dos homens de olhos amendoa. Shangai - China. 

De lá, para a frente ficarei responsável pelo meu proprio Destino, estilo senhor sem aneis..